domingo, 25 de fevereiro de 2024



Ninguém ama sozinho, 

Mas ninguém sofre sozinho,

Quando chega a noite

E os silêncios mudos ensurdencem

O bater, outr'ora, calmo, do coração.


A chuva dói ao tocar no rosto,

Agulhas finas que picam vezes sem conta,

Pior que remar contra a maré

É subir esta estrada contra o vento,

Contra a chuva; ...

Ninguém, a tentar amar, 

Sem sofrer.


pb 090224  0205

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