sábado, 6 de abril de 2024

E pela primeira vez

A porta abriu-se

Sem que eu lhe tivesse tocado,

E eu entrei, sem medo.

Confortavel numa realidade

Desconhecida.

As minhas folhas balançavam

Forte, com tantas cores que

Aquele vento trazia ...

Ainda assim,

As minhas raizes eram mais 

Fortes e seguras que nunca.


E pela primeira vez,

Á luz do Sol a 

Caneta escreveu.


pb (_jp) 040424 1355 

No silêncio das palavras

Que se beijam,

Sente-se a melodia do

Amor,

Ouço a medo, com ânsia,

A pergunta de onde andas-te 

Tu, toda a minha vida...

Em forma redonda, de lágrima:

AQUI, meu amor, à tua ESPERA !


pb(_jp) 020424 0305


A mim ja nada me parece nada! 

Passam os dias,
Passam as semanas,
Passam os anos,
E tudo continua a piorar...

Os sonhos desfazem-se em cinzas antes de serem terminados.

A ansia de sentir aqueles momentos, de calor inexplicavel,
Chamados Amor, são cada vez menores, a inexistentes.

A coragem de continuar em prol de "amanha sera melhor" é substituida por eternos dias mergulhados em sono e apatia, a espera que por um gesto magico dA mao divina a roda gire e o factor "sorte"se mostre!

A vontade de continuar a vegetar neste mundo passa de muito pouco a nenhuma.

A tristeza, solidao, desespero... levam a pensamentos constantes de ver a outra vida!

Tudo tao "bonito" aqui em baixo, tudo tao "perfeito" para os outros...
Como sempre...

Eu, fico sentada, aqui, neste "quadro" a ver tudo a acontecder a minha frente...
Sem nunca poder fazer parte "daquele" mundo a que chamam "real"...
Onde as pessoas se amam e se respeitam,
Onde as pessoas vivem e se diertem,
Ondem as pessoas gostam e anseiam por mais horas para viver !

E eu... aqui a olhar para tudo isto.

pb(_uk) 25062012 2012
(found by email_shared 060424 1610)

quinta-feira, 21 de março de 2024

Aí ! Como és cobarde 
Que só me apareces
Quando a noite já
Esta escura e a lua
Bem lá no alto,
Que para a olhar
Engulo as lágrimas que me trazes ... 
 

Outro´ra tristeza trazias-me,
Hoje resigno-me à tua presença,
Alguns passos atrás sopravas-me
No silêncio e queimava por dentro ...

Agora abraço-te de braços
Bem abertos, deixo que o vento sopre
E que a àgua, gota a gota
Te leve . . . e que eu fique
com a 
LI ção do que me
DÃO

pb 21324 0141

quarta-feira, 20 de março de 2024

 - Quem és tu ?

    - Eu?

- Sim !

    - Sou a lua.

- Prepotente ! ! ! 

    - Realista.

    Tenho fases. Quatro diria.

    Sou cheia e intensa;

    Ora presente na ausência;

    Ou crescendo todo os dias um pouco...

    Ou desaparecendo todos os dias mais um pouco. 


pb 190324  0158

Teu silêncio preenche-me
As palavras.


As tuas palavras aquietam-me
O silêncio.

A tua ausência faz-se presente.
A tua presença faz-me casa. 

pb 180324 0318 (R.G.S.)

Larguei a âncora,
Daqui não arredo pé.


A maré bate no casco,
No casco, forte bate a maré,
Mas daqui eu não arredo pé.

pb 180324  0313


O que me falta
Em jeito, sobeja-me
Em Amor.
Pequenos gestos singelos
Que respiram delirios
Entre sonhos e esperanças
Que não mais se diferenciam.


pb 190324  0204

domingo, 17 de março de 2024

Maybe one day
You will find me
just around the corner,
or just by your side,
or maybe further down the line.


One day, 
You will find me,
Where I have always been
Deep down, inside you.


pb 150324 0054

We born alone.
We die alone.


In between
We hold hands,
We hug,
We hang on dreams and hopes.

Some we let go
Others let us go.

We born alone
and alone we will die.

pb 150324 2359